De Ferreiros à Timbaúba são 17 km, seguindo pela PE-004, BR-408 e PE-089. Logo ao entrar na cidade já se vê a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, com seu Cruzeiro logo à sua frente.
Timbaúba é uma das maiores e mais importantes cidades da Zona da Mata Norte de Pernambuco, além de ser uma das mais desenvolvidas, com vários Bancos e um grande comércio.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição; Igreja Matriz de Nossa Senhora das Dores; Cine-Theatro Benjamim; e, Prefeitura Municipal. |
Seguimos para o centro da cidade, margeando a linha férrea, e encontramos no caminho a principal Estação Ferroviária do município (há outras duas em estado de abandono nos povoados próximos), que se mantém razoavelmente conservada, possuindo ainda a caixa d'água de ferro que servia às antigas locomotivas.
Observamos alguns restaurantes bem frequentados e retornamos pelo centro, passando pela Igreja de Nossa Senhora das Dores, Cine Teatro Benjamim (abandonado), Prefeitura, Colégio Santa Maria com sua Igreja, Praça da Bandeira, Estação Rodoviária junto ao Estádio Ferreira Lima, e, finalmente, paramos para almoçar no Restaurante/Bar Vinagrete 2, o qual recomendo pela boa comida e pelo preço.
Estação Ferroviária de Timbaúba, com sua caixa d'água. |
O território do atual município de Timbaúba pertencia à Capitania de Itamaracá, doada a Pero Lopes de Souza. A capitania estendia-se desde a foz do Rio Santa Cruz, ao Sul da Ilha de Itamaracá, até a Baía da Traição, ao Norte, numa extensão de 86 léguas de terra no litoral e, daí, atingia até o meridiano de Tordesilhas. No início, a economia era baseada na exploração dopau-brasil.
Em meados do século XVIII, chegaram, naquelas áreas, habitantes de Tejucupapo, de Goiana e do núcleo habitacional Igarassu.
Na primeira metade do século XIX, à margem direita do Rio Capibaribe Mirim, também conhecido como Rio das Capivaras, surgiu um núcleo populacional, onde havia uma feira. Nas proximidades do povoado, havia uma fazenda conhecida pelo nome Árvore de Espuma, pertencente ao português Antônio José Guimarães, que, além das suas atividades agropastoris, mantinha um estabelecimento comercial onde vendia tecidos e gênero diversos. Antônio José Guimarães, que havia conquistado posição de destaque na localidade, impôs a transferência da feira para o pátio de sua fazenda. Começou daí a formação de um novo povoado. Com auxílio da população, a esposa do fazendeiro fez construir uma capela em homenagem a Nossa Senhora das Dores.
Em 1873, no dia 28 de maio, por força da Lei 1 103, da Assembleia Provincial de Pernambuco, foi criada a paróquia. Com um crescente desenvolvimento social e econômico, os timbaubenses procuraram sua emancipação política. Esta foi obtida com a promulgação da Lei 1 363, de 8 de abril de 1879, assinada pelo presidente da província, Adolfo de Barros Cavalcanti, que criou o município e comarca de Timbaúba, sendo a povoação elevada à categoria de vila.
"Timbaúba" é derivado do termo tupi timbo'ïwa, que significa "árvore da espuma".
O município abrange 4 distritos: Vila Cruangi, Queimadas, Livramento de Tiuma e Catucá além dos povoados. Timbaúba foi uma forte influência no comércio da rede e do calçado, grande parte da população em meados do século XX sobreviviam do comércio da rede. O município já teve várias fábricas de calçados onde venderam tanto no Brasil quanto no exterior onde passaram a criar: "made in Timbaúba".
Um presente:
ResponderExcluirhttps://drive.google.com/open?id=1bfatGqzY75GGQfl2K4TVRvVjgfZs47_e&usp=sharing
Bruno, parabéns pelo trabalho no Rota Timbaubense!
ExcluirPosso colocar dentro do relato sobre Timbaúba o teu link?