Gravatá fica a cerca de 85 km do Recife, já no Agreste pernambucano com uma altitude de 447 metros, o que proporciona um clima ameno ao município.
Visitamos Gravatá no São João, uma das épocas de maior movimento de turistas na cidade, o que não foi um problema em razão de chegarmos e sairmos da cidade durante o final da madrugada, evitando o trânsito intenso da BR-232 e das entradas de Gravatá e ruas do Recife.
No primeiro dia fomos à feira livre logo cedo para pegar as frutas e verduras do interior fresquinhas, aproveitando para registrar imagens dos locais turísticos da cidade.
Logo antes da feira passamos pela Igreja Matriz de Sant'Anna, no centro da cidade. Seguimos para a feira e registramos imagens das frutas e vegetais como não se vê nas feiras e supermercados da capital.
Igreja Matriz de Sant'Anna |
No pátio da feira ficam localizados o antigo e o novo Mercado Público, com destaque para o antigo, revitalizado e transformado em praça de alimentação, com pequenos "quiosques e bares" bem organizados, além de um palco para apresentações.
Antigo Mercado Público e Frutas e Vegetais na feira. |
Um pouco mais tarde fomos ao pólo moveleiro, lugar de grande movimentação de turistas, com uma grande movimentação de outros que ainda estavam chegando para aproveitar o feriado e as apresentações à noite.
Gravatá se destaca pela produção de móveis em madeira maciça, de bom gosto, em grande parte, mas no Pólo Moveleiro também é possível se deliciar com um bom chocolate quente.
Igreja de Nossa Senhora das Graças; Cristo Redentor; Capela do Cristo Rei; e, vista do Alto do Cruzeiro. |
Na volta para casa, passamos pela Igreja de Nossa Senhora das Graças, em estilo contemporâneo. Aproveitamos a tarde para caminhar um pouco e curtimos a noite de São João.
No segundo dia, fomos à Estação Ferroviária de Gravatá, atualmente, Casa do Artesão, que conserva todo o conjunto original, incluindo a caixa d'água de ferro e a linha férrea.
Logo depois, seguimos para o Alto do Cruzeiro, onde fica a Capela do Cristo Rei, um Cruzeiro, o Cristo Redentor e alguns restaurantes, de onde dá pra se ver toda a cidade de Gravatá.
Casa do Artesão - Antiga Estação Ferroviária de Gravatá |
Voltando para o centro, passamos pelo Memorial de Gravatá e pelo Casario Secular. Finalizamos com alguns momentos junto a um lago nos condomínios de veraneio.
Memorial de Gravatá; Casario Secular; e, Lago. |
História
O município de Gravatá teve origens numa fazenda, em 1808, pertencente a José Justino Carreiro de Miranda, local esse que servia como hospedagem para os viajantes que iam comercializar o açúcar e a carne bovina, principais produtos da época, que eram levados em embarcações do Recife até o interior. Como a navegação pelo rio Ipojuca era difícil, os comerciantes eram obrigados a fazer paradas estratégicas para evitar também que o gado perdesse peso.
Uma dessas paradas ficou conhecida como Crauatá, denominação, que deriva do tupi Karawatã ("mato que fura"), por conta da predominância de uma planta do gênero da família das bromélias, também chamada caraguatá, caroatá, caroá egravatá.
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