quarta-feira, 31 de maio de 2017

São Joaquim do Monte

São Joaquim do Monte fica a cerca de  km do Recife. A única rodovia de acesso à sede do Município é a PE-112. O caminho mais rápido a partir do Recife é através de Camocim do São Félix.
Podemos iniciar o post dizendo que é uma das nossas cidades preferidas.
Embora discorde da ideia de se colocar asfalto nas cidades pequenas e em locais Históricos, São Joaquim ainda conserva alguns belos imóveis nas ruas centrais.
Imóveis conservados.
De frente para a Igreja, um imóvel com primeiro andar chama atenção. Descobrimos que é o local do primeiro imóvel da cidade. Pela arquitetura não parece ser o original, mas provavelmente sofreu reformas para ser ampliado e conserva detalhes do meio do Século XX.Outro imóvel bem interessante fica ao lado da Prefeitura Municipal. É um casarão bem conservado com dois terraços frontais que contam com pinturas nas paredes. Está muito bem conservado.
Prefeitura, Biblioteca e outros imóveis.
Infelizmente a sede da Prefeitura e da Biblioteca municipal não possuem atrativo visual algum e não são exemplo de preservação histórica para a cidade, bem como alguns imóveis do entorno da Igreja que foram reformados com a construção de um ou dois andares e como em várias outras cidades, mancham a beleza do centro.
Igreja Matriz de São Joaquim do Monte e Mercado Municipal
A Igreja Matriz fica no centro propriamente dito da cidade. Chama atenção por sua beleza e o seu estilo arquitetônico. O espaço na frente e atrás é amplo, e é onde se realizam os grandes eventos de São Joaquim. Por trás da Igreja, uma Imagem de Frei Damião encanta os visitantes.
Uma curiosidade: Entre a torre da Igreja e a Estátua de Frei Damião, foi o primeiro cemitério da cidade, no início do Século XX.
Mais imagens da Igreja e seu interior em : http://www.blogcoisanossape.com/2017/01/especial-um-monumento-artistico-e.html
Barragem do Caiana
A Barragem do Caianinha é um dos cartões postais de São Joaquim do Monte. O reservatório abastece toda a cidade e é uma das atrações turísticas do município.
Museu Caxiado
O Museu Caxiado vem sendo construído pelo próprio artista desde o ano de 2008 em uma área juntinho ao Santuário de Frei Damião.
No local o artista reúne toda sua História. As esculturas ocupam a maior parte do Museu.
Em um espaço, estão reunidas pinturas, Lps, Cassetes, Cds, Arte em Madeira e Cordéis de Caxiado.
O passeio no Museu Caxiado segue sete estações, representadas pelas letras que compõem o nome do artista. 
Após uma boa conversa com Caxiado.
Tivemos a honra de conhecer e ter uma boa conversa com Caxiado e sua esposa, Fernanda. Ele nos contou um pouco de sua História e falou das dificuldades de viver da arte.
Santuário de Frei Damião

O Santuário de Frei Damião fica no alto de uma Serra e a estátua pode ser vista de longe. A estátua é uma das obras de Caxiado e lá do alto, fica olhando para a cidade.
No espaço, há uma capela, com uma imagem do Frei no altar, e imagens de Nossa Senhora e do Padre Cícero.
O local é limpo, mas não se encontra tão bem cuidado. Alguns postes que iluminam e embelezam o lugar estavam quebrados e alguns visitantes escreveram na estátua do Frei. Não vimos ninguém vendendo lembrancinhas.

Portal e vista da Cidade.

A cidade de São Joaquim do Monte é, no geral, limpa e relativamente bem conservada, embora alguns imóveis já tenham sido descaracterizados. A impressão é de uma cidade tranquila e pacata.
Na entrada tem um belo Portal, que remete ao título da cidade, como "Terra da Romaria".

A vista do Santuário é linda. Dá pra ver toda a cidade e a zona rural que a cerca.
Pousada Aba da Serra

Não poderíamos deixar de falar um pouco sobre a Pousada Aba da Serra, uma das surpresas de que tivemos o prazer de conhecer em São Joaquim do Monte.
A Pousada é muito aconchegante. Quem gosta de um bom lugar pra descansar, não pode deixar de conhecer a "Aba da Serra". Em poucos lugares dá pra relaxar com a tranquilidade e o silêncio que o local proporciona.
Os quartos são muito confortáveis, a varanda bem decorada e relaxante, o café da manhã, almoço e jantar são bem diversificados e a comida deliciosa.
Há algumas redes sob as árvores, várias frutíferas, e uma piscina natural na pedra, onde tomamos um banho maravilhoso.


História:
O local onde hoje está a cidade de São Joaquim do Monte começou a ser povoado em 1896 com a construção da casa de Manoel Quintino. Próxima a ela, localizava-se a casa do Capitão Manoel Antônio, que era denominada "Casa Nova" de ABA DE SERRA, que se tornou o primeiro nome do lugarejo por estar ao pé da serra, hoje Serra do Monte.
São Joaquim do MonteEm 1896 foi erguida a capela em honra de São Sebastião. Sob influência do Coronel Joaquim José de Lima, o padroeiro da cidade foi trocado para São Joaquim. Em 1912, quando foi criado o distrito no município de Bonito, o povoado recebe este nome. No ano seguinte, iniciou-se a construção da nova capela sob a direção do Frei Epifânio e apoio do José Joaquim de Melo (o José Gameleira), que seria inaugurada dois anos depois.
O distrito foi elevado à categoria de município com a denominação de São Joaquim, pela lei estadual nº 1931, de 11 de setembro de 1928. Pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31 de dezembro de 1943, o município de São Joaquim, passou a chamar-se Camaratuba. Pela lei estadual nº 416, de 31 de dezembro de 1948, passou a denominar-se São Joaquim do Monte.
Fonte: Wikipédia

domingo, 30 de abril de 2017

Barra de Guabiraba

Barra de Guabiraba fica a cerca de 117 km do Recife. A única rodovia que dá acesso à cidade é a PE-085 que liga a PE-103 à BR-101. A qualidade da pista é boa, mas requer cuidados em abril de 2017.
A vista na rodovia é bem atrativa, bem verde, embora existam poucas árvores espalhadas nas propriedades, , em razão de ser a primeira cidade do Agreste, no limite com a Zona da Mata de Pernambuco.
PE-085 e Fazenda Burarema
Quem segue pela PE-085 a partir da PE-103, pode observar à direita a bela sede da Fazenda Burarema, que deve ser, merecidamente, um dos cartões postais do município.
No entanto, as belezas de Barra de Guabiraba, ao que nos pareceu, ficam somente na Zona Rural do Município. 
Entrada da cidade; Biblioteca, Câmara Municipal e Rio Serinhaém.
Em uma das entradas da cidade, nos deparamos com um simples, mas simpático "Portal", com os dizeres: "Barra de Guabiraba, terra das águas".
Outro pequeno mural, com o nome da cidade e uma imagem da Fazenda Burarema, também chama atenção.
Seguimos em direção ao centro, passando por uma rua com casas descaracterizadas e uma Biblioteca. Não fotografamos a casa mais bela da cidade, que fica junto à praça da Igreja, pois havia muito material de construção na frente.
Aparentemente não há muito comércio na cidade, pelo menos que chamasse atenção. Após fotografar a Igreja e a Praça, passamos pela ponte sobre o Rio Serinhaém (totalmente coberto por baronesas) e seguimos em direção à Câmara Municipal.
Igreja de São João Batista / São Sebastião; Ponte; Rua Enéas Teixeira; Praça da Matriz.
A Igreja é o monumento mais bonito da cidade, e ao que parece o único. A pracinha também é interessante, mas os imóveis do entorno sem encontram quase que totalmente descaracterizados e pouco devem lembrar o início da povoação do centro, resultado de anos e anos de administrações que nada promoveram pela preservação da História do Município.

Histórico de Barra de Guabiraba

Bandeira e Brasão

"As terras onde se localiza hoje o município pertenciam ao sítio Guabiraba. O nucleamento do povoado ocorreu após a construção da capela de São João pelo proprietário do sítio, Manuel Laurentino dos Santos, em 1905. A fertilidade do solo, propício á cultura da cana-de-açúcar concorreu para o povoamento, que logo passou a contar com uma feira. Inicialmente o local foi denominado São João da Barra. O distrito de de Barra de São João foi criado pela lei municipal nº 59, de 25 de Junho de 1915. Pelo decreto-lei estadual nº 235, de 9 de Dezembro de 1938, o distrito de Barra de São João passou a denominar-se Itapecó. Passou a denominar-se Guabiraba pelo decreto-lei estadual nº 952, de 31 de Dezembro de 1943. Pertencia ao município de Bonito. Foi elevado à categoria de município com a denominação Barra de Guabiraba, pela lei estadual nº 3340, de 31 de Dezembro de 1958.


O topônimo atual deve-se às viagens do historiador Mário Melo, que deparando-se com uma frondosa guabiraba na confluência dos rios Sirinhaém e Bonito Grande, passou a denominar o local de Barra de Guabiraba."

Fonte: Wikipédia