domingo, 23 de setembro de 2012

Chã de Alegria

Saindo do Distrito de Guadalajara, pela BR-408 e entrando à direita na PE040, levamos cerca de 16km para chegar à Chã de Alegria. Os primeiros 5km dessa rodovia se encontravam em julho de 2012, época da nossa viagem, em péssimo estado, em razão do grande número de veículos pesados que transitam no trabalho de duplicação da BR-408. Mas, após o início turbulento, a rodovia melhora e podemos curtir a bela vista das granjas, canaviais e das águas da barragem de Tapacurá.
Próximo à Chã de Alegria, encontramos um engenho onde resistem a Casa Grande e a Capela, até bem conservados, mas sem uso aparente.

PE-040 - Vista de Engenho e canavial em Chã de Alegria; Entrada de Chã de Alegria.


Chegando à cidade, era dia de feira,  que não nos permitiu dar um passeio maior pelas poucas ruas de lá, mas a Igreja de Nossa Senhora do Rosário, bem conservada e charmosa, valeu a visita.
Não lembramos o nome do senhor que cuida da Igreja, mas ele fez questão de nos mostrar a capela, as imagens e falar um pouco sobre o monumento.


Igreja de Nossa Senhora do Rosário

Saindo da cidade, em direção à Gloria do Goitá, passamos pela Academia da Cidade, e mais à frente pela Fundação Nacional do Pau-Brasil, onde o visitante pode ver o memorial permanente, fazer um roteiro histórico cultural e uma trilha ecológica. Infelizmente não temos os dados para contato, uma vez que o tempo não nos permitiu entrar na Fundação.
Ainda na PE-040, passamos por uma Capela em Estilo Contemporâneo, mas abandonada, de uma fazenda da região.


Busto na pracinha; Capela à beira da PE-040; Fundação Nacional do Pau Brasil; e, Academia das Cidades.


História:


As terras onde hoje localiza-se Chã de Alegria pertenciam a Olinda. Uma neta de Duarte Coelho Pereira doou ao preto David Pereira do Rosário na segunda metade do século XVIII. Naquela época era uma grande parte da mata virgem. David Pereira do Rosário fixou residência em Lagoa Grande.
Depois este patrimônio passou a pertencer aos pretos de Cocovardo. Os pretos Corcovado, iniciaram a exploração do território, construindo diversas casas de taipa, uma pequena casa de oração, iniciando assim o povoamento de uma "chã" com poucas casas, porém muito alegre, vindo aí o nome adotado até hoje: Chã de Alegria, cujo gentílico de quem nasce lá é alegriense. Ainda hoje existindo uma propriedade denominada com o título de Timbó dos Negros, depois sendo doada a Paróquia de Nossa Senhora do Rosário. As primeiras casas de Chã de Alegria tiveram sua formação inicial na atual rua do rosario lá pelo ano de 1842.
Passou a ser distrito de Glória do Goitá, quando Glória passou a ser município no dia 09 de julho de 1877.
Elevou-se a categoria de vila através do ato nº35 do decreto nº06 de 12 de janeiro de 1931.
Elevou-se a categoria de cidade através da Lei nº4985, de 20 de dezembro de 1963. Este último evento ocorreu no governo do Sr. Miguel Arraes de Alencar, sendo seu primeiro prefeito nomeado Vicente Pereira de Queiroz, que governou um ano e três meses.

Nenhum comentário:

Postar um comentário