quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Xexeu

Xexéu é a ultima cidade antes de atravessar a fronteira com Alagoas pela BR-101. A rodovia que é excelente no trecho entre Recife e Palmares, muda drasticamente alguns metros depois do cruzamento com a PE-126.
A obra de duplicação foi abandonada e a terraplanagem, bem como os imóveis desapropriados seguem em ruínas, bem como a própria rodovia.
De todas as rodovias que passamos nas mais de 38 cidades que visitamos anteriormente, este trecho para Xexéu é o pior e mais perigoso. Nem o trecho entre o distrito de Formigueiro e a cidade de Bonito, postado meses atrás, e onde não havia mais asfalto foi tão ruim.
O pior, é que as construtoras foram pagas para realizar a obra, e, as obras seguem abandonadas.
Mas, enfim, chegando a Xexéu, encontramos logo a Igreja de São Sebastião, que fica às margens da BR-101. Logo em frente a esta, fica a entrada para o centro, que ainda preserva um pouco do início da povoação do lugar.
Não havíamos pesquisado muito sobre o município, razão pela qual nossa passagem se limitou ao centro da cidade. Quem sabe em uma próxima visita, possamos trazer coisas mais interessantes sobre Xexéu.
Igreja de São Sebastião; Praça de eventos com imagem da Xexéu antiga; Rua  em Xexéu;  Detalhe da antiga Farmácia.

Historia:
A área onde atualmente fica a cidade de Xexéu foi rota de escravos que seguiam em direção ao Quilombo dos Palmares. Como era caminho obrigatória dos negros, ali foi criado, em 1675, um lugar de resistência dos negros, denominado Engenho Macaco. Este povoado chegou a ter mais de 15 mil habitantes. No final do século XIX, a povoação ganhou o nome de Aurora, por conta, segundo historiadores, da passagem das tropas de um marechal que ficou admirado com o amanhecer do lugar e conseguir convencer os habitantes pela mudança do nome.
O distrito de Xexéu, pertencia ao município de Água Preta, foi criado pela lei municipal nº 53, de 24 de abril de 1930. Tornou-se um município em 1 de outubro de 1991, através da lei estadual nº 10.621. O nome da cidade é em homenagem ao pássaro conhecido por xexéu, de canto harmonioso, comum no lugar em tempos passados.
Informações complementares você encontra no livro a História do Xexéu. Dos autores Bernardo Almeida(Valdenicio),Ademmauro Gommes e Marcos Gonçalves.

Nenhum comentário:

Postar um comentário