sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Limoeiro

Entre Feira Nova e Limoeiro, passamos por um dos trechos mais bonitos da PE-050. Pequenos lagos, o rio e o pasto com algumas árvores isoladas tornam o cenário muito bonito. Entre as duas cidades são somente 10 km, e neste dia era o destino final do nosso passeio.
Limoeiro é uma cidade bem maior que as demais que passamos neste dia, e, observa-se também de cara que é mais rica também.
Academia da Cidade; e, Colombo Sport Club.
A cidade possui vários prédios e casas antigas, com belas fachadas e bem conservadas. As ruas, no geral nos pareceram limpas e bem cuidadas. A Matriz de N. Sra. da Apresentação e a Igreja de São Santo Antônio, além do Colombo Sport Club e do prédio da antiga Rádio Difusora são destaques que devem ser vistos pelos visitantes, mas, imperdível, deve ser visitar o Cristo no alto do morro, de onde se vê a cidade de Limoeiro e grande parte da região. Coisa que não fizemos na nossa primeira visita, em razão do tempo para voltar a Recife.
Casario; Rádio Difusora (Centro Cultural Ministro Marcos Vinícius Vilaça); e, Grande Hotel.

Mercado Público; Igreja de Santo Antônio; e, Igreja Matriz Nossa Senhora da Apresentação. 

Casario; e, Clube Centro Limoeirense.
Almoçamos em um pequeno restaurante ao lado da Rodoviária. É uma pequena churrascaria, à qual "esquecemos" de registrar no Diário de Bordo, mas que recomendamos. Fica em frente ao lado leste da rodoviária.

Origem da cidade:


Versão 1 - A Lenda - O mistério da Santa:

O território que atualmente é ocupado pela cidade compreendia uma Sesmaria onde existia um aldeamento de índios. Pelos anos de 1730 e 1740, o Padre Ponciano Coelho era o missionário responsável de catequizar os índios e a atual cidade não tinha outras habitações, além das destinadas aos índios do aldeamento. A quinze quilômetros a oeste da cidade, num lugar chamado Poço do Pau, havia um português chamado Alexandre de Moura, extremamente religioso e devoto de Nossa Senhora da Apresentação. O português mandou construir uma capela onde eram celebradas missas e realizadas festas em louvor à Santa. Isso atraía muitas pessoas de lugares distantes. Muitas delas resolviam morar na localidade, e dessa maneira o lugarejo ia crescendo.
O Padre Ponciano pretendia que ocorresse o contrário; que o crescimento se desse ao pé da serra, local do aldeamento. Ele fez desaparecer a imagem de Nossa Senhora da Apresentação da igreja de Poço do Pau para ser encontrada em um limoeiro, no local que hoje é a Igreja Matriz de Nossa Senhora da Apresentação. A imagem foi trazida de volta para Poço do Pau. Assim foi feito várias vezes, colocando-se a imagem sob um pé de limão. O padre Pociano disse que isso era bem significativo. E que vissem naquilo uma revelação em querer que ali fosse erguida uma igreja, onde fosse colocada a imagem.
E assim todos ajudaram na construção da igreja. A notícia do milagre trouxe para região várias pessoas que passaram a ali residir. E assim fundou-se um povoado denominado – Limoeiro de Nossa Senhora, mais tarde, porém, o nome passou a ser apenas Limoeiro.

Versão 2 - Histórica:
O território que atualmente é ocupado pela cidade compreendia uma Sesmaria onde existia um aldeamento de índios. Pelos anos de 1730 e 1740, o Padre Ponciano Coelho era o missionário encarregado da catequese desses índios.
Sabe-se que em 1711, antes, portanto, do Padre Ponciano Coelho, que é de 1730 / 1740, dirigiu o aldeamento os Padres Manuel dos Santos e João Duarte do Sacramento, ambos pertenciam à Congregação do Oratório ou da Madre de Deus. A história Eclesiástica de Pernambuco dá a eles a fundação do aldeamento.
O Padre Ponciano cujos trabalhos principais foram a reforma da igrejinha que, toda de palha, teve suas paredes de taipa coberta de telhas. Devoto de Nossa Senhora da Apresentação a tornou padroeira da Paróquia.
Pela Carta Régia de 16 de junho de 1786, Limoeiro tornou-se Distrito, 26 anos depois tornou-se Vila. Pela Lei Municipal nº 2, de 19 de dezembro de 1892, Limoeiro passou a ser cidade.
Só em 6 de abril de 1893 Limoeiro tornou-se município autônomo, data da sua Emancipação Política. Teve como primeiro prefeito o Coronel Antônio José Pestana, o primeiro juiz o Dr. Firmino Monteiro e o primeiro vigário o Pe. Bartolomeu Monteiro da Rocha.

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