sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Barreiros

Barreiros fica a cerca de 20 km de Rio Formoso, cerca de 17 minutos; 19 km de Tamandaré, 16 minutos; e, 11 km de São José da Coroa Grande, menos de 10 minutos.
Fica ainda a 108 km do Recife, cerca de 1 hora e 40 min e 152 km de Maceió, cerca de 2 horas.
Após observar no mapa a localização dos monumentos que queríamos ver, traçamos um roteiro para não perder muito tempo na cidade, uma vez que poderia ser dia de feira, e com isso, poderíamos ficar impacientes e perder alguma coisa. A Feira da cidade é aos sábados e é muito movimentada, fica difícil estacionar no centro, portanto, não recomendo visitar Barreiros nesse dia.
A entrada principal de Barreiros é no Ponto da Polícia Rodoviária Estadual na PE-060, e, seguimos pelas Avenidas Maria BB de Melo; Maria Amália de Melo; e Ruas Marechal Rondon; Manoel Durval; e, Ayres de Brito. Na realidade, é a mesma Avenida que vai mudando de nome. Já na parte oeste da cidade, dobramos à direita na Avenida Juscelino Kubitschek e chegamos à Praça do Rosário, que tem uma Igreja de Mesmo nome no seu centro, Plameiras Imperiais e é rodeada de casas que deveriam fazer parte da vila operária da Usina Central de Barreiros.
Igreja e Praça do Rosário (Fotos: Daniel Araujo)
Um pouco mais à frente da Praça, observamos em uma colina fora da cidade, a Casa-Grande do Engenho Baeté, que dá nome ao bairro onde fica a antiga Estação Ferroviária de Barreiros, contudo, não pudemos chegar lá em razão da ponte que faz a ligação da Avenida Santos Pinheiro com Baeté estar sendo reconstruída, após ter sido levada pelas cheias de 2010.
Casa-Grande depredada do Engenho Baeté; Vista da cidade a partir da Casa-Grande (fotos: Delano Carvalho); e, Vista da Casa-Grande a partir da Praça do Rosário (foto: Daniel Araújo).
Durante a pesquisa sobre Barreiros, encontramos o site sobre Genealogia do Sr. Delano Carvalho, que pesquisa sobre as origens de seus sobrenomes, onde o mesmo registrou imagens da Casa-Grande do Engenho Baeté, totalmente depredada. Vale a pena visitar o site Raízes e Laços:   http://www.delanocarvalho.com.
Nesta mesma avenida fica a entrada principal da Usina Central de Barreiros, que foi uma das maiores do estado e hoje se encontra em ruínas. Não conseguimos entrar na Usina, mas registramos algumas imagens do portão principal.
Ruínas da Usina Central de Barreiros. (Fotos: Daniel Araujo)

Voltamos seguindo a mesma avenida, e passamos pela Praça Domingos Tenório, onde fica a Associação Barreirense da Melhor Idade.
Após a praça, seguimos pela Rua Dom Luiz, sentido centro e avistamos uma Igrejinha, sem nada ou ninguém que soubesse seu nome, mas por se localizar entre ruas e travessas com o nome de São José, imaginamos que este seja o Santo que dá nome a esta.

Prefeitura Municipal; Capela de São José (?); Praça Domingos Tenório; e, Associação Barreirense da Melhor Idade (Fotos: Daniel Araujo)
Voltamos para a Rua Dom Luiz; depois Ayres Brito, registramos imagens da Escola Estácio Coimbra e do belo sobrado que sedia a Prefeitura de Barreiros e entramos à direita na Álvaro Conrado; depois Olimpio Tenório, até chegarmos à Praça Estácio Coimbra, onde fica a Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo. A localização dessa Igreja permite que de sua entrada se veja a maior parte da cidade.
Igreja Matriz de São Miguel Arcanjo; Praça; rio Una; e, Grupo Escolar Estácio Coimbra (Fotos: Daniel Araujo)
Ficamos devendo imagens e relato da famosa Praia do Porto, no litoral de Barreiros.

História:
Barreiros foi formada de uma aldeia cujo chefe descendia de Filipe Camarão (um dos líderes da restauração pernambucana). Foram os Caetés os primitivos habitantes das terras em que se iria formar o município de Barreiros.

O nome Barreiros proveio das escavações feitas no solo, que era de barro vermelho, pelos porcos Caititus, muito abundantes no lugar.

A paróquia de Barreiros, que teria o mesmo padroeiro da aldeia de Una, São Miguel Arcanjo, foi criado por ato da mesa de consciência e ordem no ano de 1786. Durante o paroquiano do Padre Batista Soares, em 1846, foi extinta a paróquia de Barreiros, sendo restaurada em 1849, com os mesmo limites. A primeira pedra foi lançada em 1849, mas não foi possível apurar-se a data da conclusão da igreja matriz. Paralelamente ao rio Una, surgiu a Rua Estrada Nova, nome que indica a sua origem.

A Lei Provincial nº 314, de 13 de maio de 1853, criou o termo de guerreiros elevando-o a categoria de vila, com território desmembrado de Rio Formoso, com freguesia de Água Preta, verificando-se a instalação de município em 19 de julho de 1860; a lei estadual nº 38, de 3 de julho de 1860, elevou a vila de Barreiros a categoria de cidade, tornando-se autônomo.

O primeiro dos melhoramentos foi a instituição do ensino oficial, com a criação em 1855 de uma escola primária. A escola era destinada exclusivamente ao sexo masculino; o seu primeiro professor, nomeado pelo presidente da província José da Cunha Figueiredo, foi o mestre Tranquilino da Cruz Ribeiro.

A Lei estadual nº 38, de 3 de julho de 1892, sancionada pelo governador Barbosa Lima, elevou a vila de Barreiros à categoria de cidade.

Já nos fins do século XX, o lugar se havia desenvolvido consideravelmente, tanto que, ao ser criado o município de Barreiros em 1892, São José da Coroa Grande veio a ser o segundo distrito municipal.

Partindo da praça do mercado surgiu a Rua do Comércio, a mais importante da cidade. Por ocasião da visita pastoral do bispo D. Luiz de Brito, em 1989, essa rua passou a se chamar Rua Dom Luiz, correspondendo atualmente à Rua Ayres Belo.

O primeiro prefeito do município dos Barreiros foi o advogado Dr. José Nicolau Pereira dos Santos e o subprefeito foi o então senhor de engenho André Alves Cavalcante Camboim, parente do Barão de Buíque.

Quando o povoado se transferiu para as margens do Una e Carimã, conservou o nome dos dois povoados que se dividiram entre Barreiros Velho e Barreiros Novo. Extinto o primeiro povoado, o segundo passou a ser chamado de Barreiros.

Especialmente a partir do ano de 1908, acontecimentos em Barreiros incluíram a chegada do trem de ferro, e a construção sobre o Una da ponte Estácio Coimbra. Estácio Coimbra, que viveu em Barreiros durante muitos anos de sua vida, tornando-se prefeito em 1895 juntamente com seu mandato de deputado estadual, foi deputado federal entre 1900 a 1922.

Fonte: Wikipédia

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