terça-feira, 31 de maio de 2016

São Caetano

São Caetano, também conhecido como São Caitano ou São Caetano da Raposa, fica entre Caruaru e Tacaimbó, no final do trecho duplicado da BR-232, a cerca de 157 km do Recife.
Praça, Prefeitura e Museu Histórico.

A cidade não é muito pequena e deve receber bastante influência de Caruaru, sua vizinha. Possui alguns imóveis na área central com a fachada em estilo eclético, dos final do século XIX e início do século XX.
Infelizmente o desenvolvimento do comércio é o principal destruidor das belas fachadas dos imóveis.
A Prefeitura tem estilo moderno, mas sem graça, infelizmente. Bem próximo, na mesma Rua Caetano Gomes, se encontra o Museu Histórico de São Caetano e, em frente, uma charmosa pracinha.
Segundo a Prefeitura Municipal, o Museu é o segundo maior no que se refere a História do Sertão do Brasil, reunindo em seu acervo, elementos históricos e culturais da zona da mata, agreste e sertão nordestino.
Imagem de Padre Cícero; Casarão antigo; Igreja Matriz; e, Casarão em reforma.
Dois belos casarões, sendo um em restauração, se destacam dentre outros que pudemos observar nas ruas mais antigas da cidade. A imagem de Padre Cícero reflete a influência do mesmo na religiosidade local.
A Igreja Matriz, construída em 1838, como capela de uma fazenda e a partir de onde foram construídas casas de trabalhadores, originando, tempos depois a cidade, se destaca pela sua simplicidade e ao mesmo tempo beleza imponente no centro da cidade.
Estação Ferroviária
A Estação Ferroviária de São Caetano, foi inaugurada em 1895 pela Great Western e funcionou até o início dos anos 80 do século XX, quando era administrada pela Rede Ferroviária Federal e depois pela Companhia Ferroviária do Nordeste que a abandonou. O Prédio conserva suas características originais, exceto pela pintura e pela falta da coberta da plataforma de passageiros. Os trilhos ainda existem no local.
Fundação Música e Vida; Igreja da Sagrada Família; Açougue e Mercado Público; e, Cine Theatro Granada.
Nos arredores da Estação Ferroviária encontram-se a Fundação Música e Vida de São Caetano, idealizada pelo Maestro Mozart Vieira que ficou famoso por ter sua vida contada no filme "Orquestra dos Meninos"; o Mercado e o Açougue Público; a Igreja da Sagrada Família e o Cine Theatro Granada, que estava a venda quando de nosso passeio pela cidade.
Praças Estácio Coimbra e Josué Gomes.
São Caetano tem algumas praças. Embora não sejam bem arborizadas, se encontram bem conservadas. 
Praça Tancredo Neves; Hotel São Caetano; e, Churrascaria N.Sra. de Lourdes.
Passamos, finalmente pela Praça Tancredo Neves, em reforma e saímos da cidade. Na saída ainda fizemos um lanche no Hotel e Lanchonete São Caetano, o qual recomendamos, bem como também recomendamos a Churrascaria N.Sra. de Lourdes, onde tomamos um café da manhã regional daqueles, com direito a carne de sol, queijo de coalho e ovo, além do café com leite e pão assado. Bom demais!

Histórico de São Caetano:

  "A povoação do município tem início em 1838 com a chegada do senhor José Pedro de Pontes, proveniente do município pernambucano de Bezerros. Primeiramente ele estabeleceu-se onde hoje se localiza a sede municipal. No ano seguinte, ergueu uma igreja sob a inovação do São Caetano de Thiene com bênção da imagem do padroeiro feita por um vigário do município de Altinho.
  Posteriormente, desenvolveu-se um povoado ao redor do templo, de modo que, em 1844, o povoado foi elevado à categoria de freguesia, denominada Freguesia de São Caetano, e criado o distrito homônimo, pertencente ao município de Bezerros. Mais tarde, a sede da freguesia foi transferida para o povoado de Caruaru, elevada à Matriz, retornando a sua situação anterior em 1859. A localidade tornou-se vila em 1909. Dois anos depois, o distrito de São Caetano passou a integrar parte do território do município de Caruaru."

Fonte: Wikipédia

sexta-feira, 18 de março de 2016

Tacaimbó

Tacaimbó é um município da região agreste de Pernambuco. Fica entre São Caitano e Sanharó e o principal acesso se dá através das rodovias BR-232 e PE-144.
A cidade fica distante do Recife cerca de 170km e é conhecida como Terra do Maxixe.
Estátua do agricultor com o maxixe,
No trevo de entrada da cidade fica uma escultura com um trabalhador segurando o maxixe.
Para quem não conhece, o maxixe é uma tradicional hortaliça na região Nordeste, e, embora não seja natural do Brasil mas sim da África, se deu muito bem em nossa região.
É da mesma família da abóbora, do pepino e da melancia. Os frutos têm forma oval e casca espinhosa, são ricos em sais minerais, têm poucas calorias e um gosto meio amargo, que lembra o chuchu. O maxixe é bastante utilizado em pratos típicos nordestinos, como a maxixada. 
Estação Ferroviária
A cidade é bem pequena, mas a Estação Ferroviária, que atualmente funciona como escola e está relativamente bem conservada, é maior que a de outras cidades próximas e fica próxima ao centro.
A estação Estação Ferroviária de Tacaimbó foi inaugurada em 1896 no então povoado de Curralinho, com o nome de Antonio Olinto. A se julgar pelas datas de inauguração da linha, e também pelo tamanho da estação, esta ficou sendo o terminal por dez anos, até que fossem abertas em 1906 as três estações seguintes (Belo Jardim, Sanharó e Pesqueira). Mais tarde, por volta de 1945, o seu nome, bem como o nome da cidade foi alterado para Tacaimbó.
Casas do centro. Câmara Municipal e Prefeitura.
Nessa nossa primeira visita à cidade, não nos aprofundamos, uma vez que não havíamos planejado conhecer Tacaimbó, mas observamos algumas construções do início do século XX nas ruas centrais. Também tivemos a impressão de ser um lugar bem pacato e com pouco movimento em dias comuns.
Igreja Matriz de Santo Antônio
A praça da Igreja Matriz é o local onde ocorrem os grandes eventos em Tacaimbó.

Histórico de Tacaimbó:

  "A povoação de Tacaimbó teve início com a vinda do Senhor Luiz Alves Maciel, natural de Água Preta, que se instalou em uma fazenda. Mais tarde com a criação de gado, onde havia vários currais, passou o lugarejo a denominar-se de CURRALINHO.
  Pouco tempo depois, o Senhor Luiz Alves Maciel construiu uma casa no local onde hoje é a Avenida Luiz Alves Maciel, também conhecida como Rua Velha, construindo-se, em seguida, várias casas comerciais, começando então, a se desenvolver o povoado.
  Alguns anos depois, foi construída a estrada de ferro da antiga Great-Western (hoje Rede Ferroviária S/A),cuja inauguração se verificou em, 25 de dezembro de 1896, tendo o povoado recebido o nome de Antônio Olinto, em homenagem ao engenheiro mineiro, que construiu a estação.
  A população passou então, a se concentrar mais à margem esquerda do Rio Ipojuca, onde se localiza a estrada de ferro.
  Com crescimento da população, sentiu-se a necessidade da construção de um templo católico, pois a missa era celebrada em uma palhoça. Tendo sido doado o patrimônio a Santo Antônio, pela Senhora Ana Freire da Cruz, foi erguida uma capela, em 1906, subordinada à Paróquia de Belo Jardim, também ao lado esquerdo do mencionado rio, onde é hoje, a sede do município.
Posteriormente, a capela passou a pertencer à Paróquia de São Caetano.
  No ano de 1950, o senhor João Clemente da Silva, sentindo a necessidade de um templo maior para a população, que já era então vultosa e através de um gesto generoso, reconstruiu e ampliou a capela, onde hoje é a Igreja Matriz, consagrada a Santo Antônio. Assim, o primeiro nome deste município foi Antônio Olinto, passando depois, para TACAIMBÓ. Esta mudança se deve ao fato já existir no Estado de Minas Gerais, outro município com este mesmo nome.
  O nome TACAIMBÓ é de origem indígena, tendo existido uma tribo com este nome, na Fazenda Itacaité, passando este nome, a vigorar no ano de 1945. A criação desta denominação deve-se ao historiador Mário Melo."
Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Sanharó

Sanharó fica ás margens da rodovia BR 232, a cerca de 200 km do Recife, numa viagem que pode durar cerca de duas horas e quarenta minutos.
Delícias de Sanharó
Além da sinalização da rodovia, fica fácil identificar Sanharó pelas dezenas de lojinhas de queijo, linguiças e doces espalhadas pelas entradas da cidade e que são parada obrigatória para quem viaja entre a capital e o agreste pernambucano.
Entre as guloseimas mais que deliciosas, destacam-se os queijos manteiga e provolone, bolo bacia, bolo de mandioca, manteiga de garrafa, doces de jaca, mamão, côco, rapadura, mel de abelha e mel de engenho. Tudo isso vale cada centavo!
Entradas de Sanharó
Nas pracinhas que ficam nas entradas da cidade estão os símbolos do município, a ordenha da vaca (retirada do leite), a abelha, de onde vem o nome do Município e a imagem de Nossa Senhora com o menino Jesus, representando a devoção do povo de Sanharó.
Estação Ferroviária de Sanharó
A Estação Ferroviária, muito bem conservada, é uma grata surpresa ao visitante. Uma pontezinha une as plataformas das estações de carga e de passageiros. Também há um belo painel que remete aos tempos da Great Western (Companhia Inglesa que administrava as linhas férreas de Pernambuco).
Logo após a estação, há um pequeno pontilhão de ferro sobre um córrego que passa pela cidade.
Centro da cidade; Igreja do Sagrado Coração de Jesus; Antigo Cinema; e Prefeitura Municipal.
 No centro da cidade, a Igreja Matriz se destaca no final de uma das avenidas principais, rodeada de alguns casarões com arquitetura eclética do século XX. Em outra avenida, o canteiro central, com alguns jardins, é ponto de descanso para os moradores. Logo após a Prefeitura encontramos uma edificação que em outra época teria sido o cinema da cidade.

Histórico:


As terras onde hoje se localizam o município pertenciam à sesmaria de Ororubá, doada a José Vieira de Melo. No início do século XVIII, foi fundada a povoação de Sanharó por José Francisco Leite, no entorno da qual prosperavam fazendas de gado.
O distrito foi criado pela lei municipal nº 18, de 12 de novembro de 1912, subordinado ao município de Pesqueira. Foi elevado à categoria de município com a denominação de Sanharó, pela lei estadual nº 375, de 24 de dezembro de 1948, desmembrado de Pesqueira e instalado em 2 de janeiro de 1949.

O nome Sanharó veio de uma espécie de abelha negra existente neste local, denominada sanharó, que em vocábulo indígena significa zangado ou excitado.
Fonte: Wikipédia

quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Pesqueira

Pesqueira é uma das maiores cidades da Região Agreste de Pernambuco. .Fica às margens da rodovia BR-232 e  à cerca de 215 km do Recife.
É famosa pela aparição de Nossa Senhora, por ter abrigado as então grandiosas fábricas Rosa e Peixe, pelo carnaval dos Caiporas e pelo Castelo.
Rodovia PE-219; Igreja de N. Sra. das Montanhas; Açougue Municipal e casario.
Nossa visita começou pelo começo, ou seja, fomos conhecer primeiro a antiga sede do município, o atual Distrito de Cimbres.
Para chegar em Cimbres, é necessário sair da BR-232 e seguir 21 km pela PE-219. A rodovia é estreita e repleta de curvas sobre a serra, mas o caminho é muito bonito, atravessando algumas regiões de mata.
Cimbres nasceu como Freguesia de Nossa Senhora das Montanhas de Monte Alegre. Há controvérsias acerca da época de seu surgimento, se em 1692 ou em 1762.
Vila de Cimbres
Cimbres é um povoado simples e silencioso. A bela e imponente Igreja parece olhar para toda a vila e as casas conservam, em grande parte, suas fachadas originais.
Um dos resquícios da época em que era a sede do Município é o imóvel com a inscrição "Açougue Municipal", em sua fachada.
Também encontramos o imóvel onde morou o Padre Rafael de Meira Lima, Vigário que chegou à Freguesia de Cimbres em 1922 e foi o primeiro a descrever o "Toré", dança religiosa dos índios Xucurus.
Aproveitamos para citar no texto do abade Pedro Roeser O.S.B.iii, em 1922, transcrito na Revista do Instituto Arqueológico de Pernambuco, 
"O Revmo. Vigário da freguesia de Cimbres, pe. Rafael de Meira Lima, teve a bondade de nos referir sobre os caboclos de Cimbres o seguinte: -Estes índios conservam a tradição de uma dança religiosa, chamada toré, a qual eles executam todos os anos, na vila, às vésperas de S. João e de S. Pedro. Apresentam-se vestidos com um enfeite de palha e ramos, trazendo a mais uma cana-de-açúcar nos ombros. Assim passam uma noite com uma dança monótona, repetindo a mesma cantiga, acompanhada ao som de dois ou três pífanos. Eles, não há dúvida, dão ou pretendem dar tais divertimentos como uma cerimônia religiosa, tanto mais que há quem faça promessa para dançar o toré, em honra de N. Sra. das Montanhas, a quem eles têm muita devoção. Dizem eles que esta imagem apareceu no tempo da catequese dos religiosos de S. Felipe Néri, que, lá, tinham um convento. Quando cheguei, em 1912, em Cimbres, ainda existiam os restos ou ruínas desse Convento, que depois passou a ser cadeia, porque Cimbres era, até 1895 ou 1870, sede do município. (Barbalho 1977: 32)"
Sítio da Guarda - Santuário de Nossa Senhora das Graças
A alguns poucos quilômetros de Cimbres, chegamos ao local da aparição de Nossa Senhora das Graças. Antes, porém, passamos por um pequeno povoado onde encontramos o nosso guia Jaílson que nos levou ao Sítio da Guarda.
Durante o passeio até o Sítio, o simpático e dedicado guia Jaílson, conhecedor da História da Região nos deu uma verdadeira aula sobre os acontecimentos relacionados à aparição da santa.
Sítio da Guarda - Local da aparição de Nossa Senhora
O local da aparição fica em uma rocha. Para chegar, devemos subir uma escadaria de vários degraus, após passar por algumas imagens de santos e um presépio em uma área onde se lê toda a "ave-maria".
Uma imagem da santa envolta em uma redoma de vidro e um altar fazem parte da área onde N. Sra. apareceu.
Tudo começou em 6 de agosto de 1936, quando duas meninas foram mandadas ao campo a fim de colher mamona. Uma chama-se Maria da Luz e a outra Maria da Conceição. Esta é de família pobre e conta 16 anos de idade, filha de um empregado do pai de Maria da Luz.
Após diversos questionamentos das autoridades religiosas da época, as investigações prosseguiram. O Pai de Maria da Luz, construiu o Santuário no Sítio e ela se tornou Irmã Adélia, passando por várias casas de congregação.

Na capela do Sítio, encontramos fotos de Maria da Luz, Maria da Conceição e do Padre Kehrle, além de muitos pagamentos de promessas e lembrancinhas à venda.

Talvez poucos em Pernambuco conheçam a História da Aparição de Nossa Senhora das Graças em Cimbres em razão de que somente em meados de 1985 a Irmã Adélia divulgou à Congregação os acontecimentos daquela época, que, até então era de conhecimento limitado.
Mais detalhes sobre a Aparição de Nossa Senhora em Cimbres podem ser lidos em: 
http://aparicoes.leiame.net/brasil/pesqueira.html
Nós com o pessoal da Secretaria de Turismo e com o Guia Jaílson, em Julho de 2015
Tivemos a sorte de encontrar o simpático pessoal da Secretaria de Turismo de Pesqueira que realizava um levantamento no local. Aproveitamos para registrar o encontro, bem como fizemos uma foto com o Guia Jaílson, o qual recomendamos para quem quiser visitar o local.
Pedra do Dinheiro
O Guia Jaílson fez questão de nos mostrar a Pedra do Dinheiro. Após uma breve caminhada do povoado, passando por uma bela paisagem verde de um sítio, chegamos ao local da rocha que fica sobre outra desafiando as leis da gravidade.
O caminho até a pedra é outra atração. A caminhada se dá a partir do povoado Papagaio.


Pontilhão Ferroviário, Ruínas da Estação e sede da Fazenda Ipanema.
Em várias regiões de Pernambuco, nos deparamos com essas magníficas e resistentes pontes ferroviárias que resistem firmes e fortes ao tempo, são os pontilhoes ferroviários da Great Western.
A Companhia Inglesa Great Western que por vários anos foi dona das ferrovias de Pernambuco trazia essas pontes diretamente da Inglaterra e, como se pode observar, tanto a base de sustentação como as barras de metal parafusadas nem de longe parecem ter mais de um século.
Detalhes da ferrovia; Capela de Ipanema.
O pequeno povoado de Ipanema era uma fazenda na época em que a ferrovia chegou na região, e, talvez por grande influência dos seus proprietários foi construída uma estação no local.
Infelizmente, a linha foi cortada, mas os trilhos permanecem no local.

Distrito do Mimoso, Estação Ferroviária e Igreja.
Depois de Ipanema, seguindo pela BR-232 no sentido Arcoverde, encontramos o Distrito de Mimoso, um belo povoado, com casas bem conservadas, uma bela Igreja e uma simpática Estação Ferroviária.
Casarão abandonado; Ponte ferroviária; Capelas em povoados de Pesqueira.

Pegamos uma estrada de terra a partir de Mimoso, paralela à BR-232, no sentido Arcoverde e encontramos uma das maiores, senão a maior ponte ferroviária de Pernambuco, próximo a um pequeno povoado, onde encontramos, ainda uma simpática capelinha.
Entradas de Pesqueira; Igreja do Colégio Santa Dorotéia; Igreja de N.Sra. da Conceição e Casa São Francisco.
As principais entradas de Pesqueira pela BR-232 têm representações dos símbolos do Município. Em uma, a imagem de Nossa Senhora das Graças remete à aparição da santa em Cimbres e na outra os Caiporas, marca do carnaval da cidade.
Os Caiporas, segundo as lendas, são assombrações que apareciam em cima das árvores, como tochas sobrenaturais e assustavam os caçadores e seus cães, pregando peças. Dizem que para "acalmar" os caiporas, eram colocados fumo e cachaça nos troncos das árvores. Atualmente, o caipora, figura do imaginário popular, é motivo de orgulho e alegria. É a principal marca do carnaval pesqueirense, se dão o tom da festa e nome ao reinado de Momo da cidade, conhecido como carnaval dos Caiporas.
Santuário Monte da Graça
O Santuário Monte da Graça fica no início do monte junto à cidade de Pesqueira. Pode ser visto de qualquer ponto da cidade, bem como da BR-232. Segundo populares, este Santuário foi construído em razão dos constantes conflitos indígenas nas proximidades de Cimbres e do Sítio da Guarda, onde aconteceu a aparição da Santa.
Santuário Monte da Graça

Do local, como pode-se ver, os visitantes têm uma vista privilegiada da cidade e de toda a região. A brisa é constante e a capela é linda. Também há um mirante e lojinhas de artesanato que remetem à religiosidade do local.
Um dos mais famosos e frequentados restaurantes da cidade, o Bar do Papa, fica quase em frente à entrada do Santuário. Abre todos os dias e as especialidades são o bode guizado e a buchada. Também tem uma filial na BR-232.

Castelo de Pesqueira

Pernambuco pode ser considerada a terra dos castelos no Brasil. Recife tem o Castelo de Ricardo Brennand, Garanhuns tem o Castelo de João Capão e Pesqueira também tem o seu castelo.
Trata-se de uma construção bem eclética e é semelhante a construções da Turquia e Rússia. Foram utilizadas peças pré-moldadas, correntes, espetos, etc. É muito visitado, mas poucas pessoas já tiveram o privilégio de entrar.

Igreja de N. Sra. das Graças; Antiga Fábrica Peixe; Rádio Jornal do Comércio; Academia das Cidades; e, Secretaria de Turismo.
Ficamos muito felizes em encontrar diversas construções de época bem conservadas. Igrejas, prédios públicos e a famosa Fábrica Peixe valem ótimas fotografias.
Prefeitura; Antiga Fábrica Rosa; Catedral de Santa Águeda ; e, Igreja Mãe dos Homens.
A quantidade de Igrejas na cidade representa a força da religiosidade em Pesqueira. As missas são diárias e nos finais de tarde sempre encontra-se alguém com um terço ou bíblia.
Outra boa surpresa foi a relativa limpeza no centro e nas principais ruas. Claro que sempre pode melhorar, mas dá vontade de voltar a uma cidade limpa, bem conservada e organizada.

Estação Ferroviária de Pesqueira.
Infelizmente, a Estação Ferroviária de Pesqueira, um dos principais atrativos da cidade, e porque não dizer, do Estado de Pernambuco, se encontra mal tratado.
A pintura desbotando, o mato crescendo e os trilhos soltos e tortos no pátio ferroviário. A caixa-d'água se encontra de pé, mas também necessita de maior cuidado. A casa do responsável pela estação fica próximo e, apesar do muro, ainda dá para ver a arquitetura característica da fachada.
O trem, que tanto trouxe progresso, com cargas e visitantes aos municípios de pernambuco, fica cada vez mais esquecido. Restaurar a linha entre essas cidades do interior do estado sairia mais barato que restaurar estradas para ônibus e caminhões.
Seminário de São José; Casarão abandonado; Praça; e, Estádio Municipal visto do Santuário.

Sem querer comparar ou deixar de lado as outras cidades, podemos dizer que Pesqueira foi melhor que a expectativa. É sempre bom se surpreender com uma cidade que visitamos. 
Normalmente dizemos que as cidades menores são as melhores para se morar, mas Pesqueira vale à pena de ser visitada e de ser adotada como segundo lar.
Ainda ficaram povoados e acreditamos que ainda existam algumas belezas naturais ainda desconhecidas a serem desbravadas no município. Quem sabe, não conheceremos no próximo ano?


Histórico de Pesqueira

A história de Pesqueira começa em fins de 1659 ou início de 1660 com a fundação de uma missão da Congregação do Oratório pelo padre João Duarte do Sacramento. Tal missão fora fundada junto à tribo cariri de nome Xukuru, que habitava a serra do Ororubá (ou Urubá, ou até Ararobá, como aparece nos registros mais antigos). O local foi batizado pelo padre de Monte Alegre, que depois se tornou Cimbres e fora elevada à categoria de vila em 3 de abril de 1762. Antes disso, segundo carta de sesmaria datada de 24 de janeiro de 1691, o lugar já era sede da Capitania de Ararobá e tinha como capitão-mor o sesmeiro Matias Sicio, que seria substituído ainda naquele mesmo ano por João de Oliveira Neves, segundo carta assinada por ele em agosto de 1691. Pelo menos até 1721, segundo documento de 4 de abril daquele ano, um manifesto em apoio a Antônio Vieira de Melo, Oliveira Neves, fazendeiro de Monte Alegre, ainda era capitã-mor de Ararobá.
Ao que parece, a dita capitania foi transferida para os Campos dos Garanhuns por volta de 1727 e não em 1700, como alguns apontam. A capitania voltaria para Monte Alegre em 1762, com a elevação da povoação à categoria de vila e sede de município.
A partir de 1800, uma fazenda começou a ser instalada ao pé da serra por Manoel José de Siqueira. A fazenda recebeu o nome de "Poço Pesqueiro" (ou "da Pesqueira", como também se encontra nos registros mais antigos) e começou a progredir com rapidez. Tanto que a 13 de maio de 1836, Poço Pesqueiro já era uma povoação vistosa e fora elevada a vila com o simplório nome de "Pesqueira". Junto com a elevação a vila, Pesqueira recebeu a sede do Município de Cimbres (que no alto da serra, já não era tão viável para assuntos políticos e o comércio). Depois disso a cidade progrediu como nenhum outro lugar do sertão, devido à instalação de fábricas de doces e beneficiamento de tomate. Em 1880 a vila foi elevada a cidade com o nome de "Santa Águeda de Pesqueira", que não vingou e recebeu o nome de "Pesqueira". A vila de Cimbres foi a ela anexada e, juntas, Cimbres e Pesqueira formaram o Município de Cimbres até 1913, quando "Pesqueira" passou definitivamente a ser o nome do Município, passando a antiga sede a mero distrito.
Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Alagoinha

Alagoinha é um município do agreste pernambucano, localizado a cerca de 225 km do Recife. O acesso se dá pela rodovia PE-217, que começa logo após as entradas da cidade de Pesqueira na BR-232.
Igreja Matriz de N. Sra. da Conceição; Praça Barão do Rio Branco.
Quem chega a Alagoinha, passando por Pesqueira antes percebe a diferença do clima entre as duas cidades vizinhas e distantes poucos quilômetros. Logo ao entrar na PE-217 a aridez nas margens se evidencia.
A rodovia atravessa a cidade, e é sua Avenida Principal. Chegando ao centro, tudo o que se espera: A Igreja Matriz, a Prefeitura, as Praças, estabelecimentos comerciais e muitos imóveis com fachadas antigas e bem conservadas.
Clube Recreativo Alagoinhense; Capela da Mãe Rainha; Casario antigo.
Atravessamos a cidade de norte a sul e a tranquilidade do sábado demonstra ser um local tranquilo e aparentemente pacato.
Embora pequena, Alagoinha nos pareceu limpa e aconchegante.
Ginásio e Academia da Cidade.
Como em várias cidades pernambucanas, Alagoinha também possui a sua Academia da Cidade.

Histórico de Alagoinha



Em 1761, João Antunes Bezerra comprou a propriedade de Alagoinhas, que fazia parte da sesmaria doada pelo governo português, ainda no século XVII, através do então governador da capitania de Pernambuco, Fernão de Souza Coutinho, aos portugueses Bernardo Vieira, Antônio Pinto e Manuel Vieira.

Acompanhado de sua esposa e de dez escravos, João Antunes transferiu-se da localidade Tará (pertencente hoje ao Município de Venturosa), de onde era natural, para Tingui, na encosta sul do atual município de Alagoinha.

Em 1790 o irmão mais novo de João Antunes, Gonçalo Antunes Bezerra, conhecido boiadeiro da região, casa-se com moça de boa família da cidade de Vitória de Santo Antão, fixando residência ali por quatorze anos. Em 1804, por não se sentir bem de saúde, e com saudades do sertão, resolve mudar-se, e compra a propriedade do irmão que por se sentir velho e sem filhos deseja que Gonçalo passasse a residir perto dele.

De posse da vasta propriedade, Gonçalo Antunes Bezerra, grande boiadeiro, tangerino e poeta, empreende uma aventura bastante arraigada na tradição oral dos mais velhos: põe-se a cavalgar durante todo o dia rezando o "terço" e pedindo a Nossa senhora que o ilumine na escolha do local no qual levantará sua morada, às seis da tarde, hora do ângelus, hora da "Ave-Maria", tão cara ao sertanejo, para o seu cavalo como que guiado pela divina providência sobre um grande e aprazível lagedo (onde fica hoje a Igreja matriz), onde, de fato, construiu aquela que seria a primeira casa na localidade (existente até hoje), dando início assim à fundação do povoado que se tornaria mais tarde uma florescente vila.

Seus filhos, Gonçalo Antunes Bezerra Júnior e Antônio Fernandes Sampaio Leite casaram-se com Ana Bernarda e Inês Bernarda, de descendentes de tradicional família da Galiza, que havia migrado da Espanha para Pernambuco e se fixado em Vitória de Santo Antão ainda na primeira metade do século XVII: os Torres Galindo. Dessas duas noras do fundador da cidade e de mais um irmão, Capitão Antônio Joaquim Torres Galindo, que fixou-se na comunidade inscipiente após participar com galhardia dos acontecimentos que entrariam para a História como Revolução Praieira ou do Partido da Praia no ano de 1848 e nos que se seguiram, que originou-se o patronímico que se generalizou progressivamente nas sucessivas gerações de alagoinhenses, sobretudo no que se refere ao "Galindo". Hoje grande parte da população de Alagoinha é Galindo.

Em 1826, Gonçalo Antunes Bezerra toma a iniciativa de construir um altar numa das dependências de sua residência, destinado às orações dos seus familiares e vizinhos. Um padre celebrava ali a Santa Missa, celebrava batismos e casamentos. Com a chegada da imagem de Nossa Senhora da Conceição (existente até hoje), padroeira da localidade, completa-se o desejo do proprietário, no sentido de ampliar o espírito religioso dos habitantes.

Em virtude do falecimento em 1833 de Gonçalo Antunes de Bezerra, seus filhos fizeram a doação do terreno em que estava fundada a povoação, a Nossa Senhora da Conceição, ficando tal terreno sob a administração da Igreja Católica.

Aumentando a população, em 1850 os habitantes da vila de Alagoinhas se empenharam na construção da sua primeira capela, fazendo-se nesse ano, apenas a capela-mor. Em 1859, organizaram Jacinto da Silva e seu filho, uma peregrinação com a imagem de Nossa Senhora ao alto sertão, a fim de, por essa maneira obterem os meios necessários entre os fazendeiros daquela região, para poderem terminar as obras da igreja. Regressando dessa visita, trouxeram cabras, ovelhas e dinheiro, permitindo em1863 que fosse concluída a primeira igreja da cidade. Nos primeiros anos a velha igreja teve à frente o operoso Frei João de Santa Secília, que ao morrer foi enterrado em frente à igreja.(Frei João é hoje o nome de uma das principais vias da cidade).

Em 1879 pela lei provincial nº 1408, de 12 de Maio de 1879 e por lei municipal nº 1, de 25 de Novembro de 1892, foi criado o distrito de Alagoinhas, subordinado ao município Cimbres.

Em 1908 houve um grande surto de Febre Amarela no então distrito. Boa parte da população de Alagoihas foi dizimada, sendo inclusive construído cemitérios exclusivos para as vítimas da epidemia. Ainda no início do século XX a velha igreja foi demolida para a construção da atual matriz de N. Senhora da Conceição, concluída em 1916, feita em regime de mutirão pelas mãos e doações dos próprios moradores.

Nos anos 30, Alagoinha já tinha uma das maiores feiras livres da região. O comércio propiciou a formação de uma pequena elite local e sua instrução acadêmica.
Nos anos 40 do século XX, a pequena elite da então Alagoinhas resolve "lutar" pela emancipação do distrito que contava com mais ou menos cinco mil habitantes e pertencia à cidade de Pesqueira, antiga Cimbres. Alagoinhas, já tinha eleito um prefeito da sede (Tenente Dorgival Galindo) e possuía grande efervescência comercial. Era o distrito mais importante de Pesqueira, possuía professores, bacharéis e diversas autoridades patenteadas pelo exército.

Um dos grandes nomes da emancipação de Alagoinha foi o comerciante Austriclínio Galindo (trineto de Gonçalo Antunes). Durante o processo de emancipação, o distritoAlagoinhas barrou em uma questão: já havia uma cidade de mesmo nome na Bahia, e por isso a futura cidade deveria mudar de nome, vários nomes foram propostos, porém uma sugestão de Luís Celso Galindo, fundador da vila do Alverne, propôs a supressão do s final do nome. A ideia foi aceita e em 31 de Dezembro de 1948, Alagoinha foi declarada município pela lei estadual n.º 420, de 31 de Dezembro de 1948, foi nomeado prefeito interino do novo município Austriclínio Galindo, sendo a notícia da emancipação declarada em praça pública, em plena tradicional festa natalina: "Alagoinha é cidade!" (Cléria Galindo, 1998)

O município foi instalado em 1 de Fevereiro de 1949. 


Fonte: Wikipédia

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

Chã Grande

Chã Grande é uma cidade que fica no limite da Zona da Mata com o Agreste pernambucano. Distante do Recife cerca de 82 km, o acesso à sede do Município se dá pela rodovia PE-071, ao norte a partir do Posto Rodoviário da BR-232, em Gravatá ou ao sul, vindo de Amaraji.
Logo na entrada da PE-071, no Posto da PRF próximo à Serra das Russas, há um bonito Portal de entrada do Município.
Portal na PE-071; Entrada de Chã Grande
O caminho até Chã Grande é repleto de muito verde, o que coloca o município na Zona da Mata, diferentemente de Gravatá, logo ao lado que já dá sinais de Agreste.
Na entrada da cidade, propriamente dita, há placas e letreiros no trevo de acesso, com o nome do município.
A cidade fica em um nível mais alto que a rodovia, por isso, as ladeiras dão boas vindas aos visitantes.
Rua Manoel Faustino de Queiroz e Igreja de São José
Um breve passeio pelo centro já faz perceber que se trata de uma cidade pequena, praticamente sem movimento em um domingo comum.de pouco movimento.
A rua principal possui um canteiro central,com jardineiras e banquinhos aconchegantes. Nela ainda se encontram a Prefeitura, a Praça da Biblia o Mercado Público e a Igreja de São José.
Mosteiro da Escuta do Senhor
O Mosteiro da Escuta do Senhor talvez seja o grande ponto turístico de Chã Grande. O acesso fica na PE-071, um pouco antes da entrada da cidade (para quem vem da BR-232).
Chegamos cedo ao Mosteiro e Assistimos à Missa dominical. Após, fizemos algumas fotografias do interior e dos arredores da capela.
O lugar é bem silencioso. O Mosteiro fica cercado por pinheiros e a paz que sentimos no local é única.
Mosteiro da Escuta do Senhor
No Mosteiro, bem como em todo o Município, o clima ameno, frio, úmido e agradável é atraente para o turista que busca sossego diante do stress cotidiano das grandes cidades. Quem tem casa em algum condomínio ou se hospeda no Hotel Highlander sempre fica com vontade de voltar mais e mais.

Histórico de Chã Grande

O povoamento de Chã Grande se deu entre os anos de 1875 e 1878, quando pessoas provenientes de outras cidades, principalmente da cidade de Vitória de Santo Antão, começaram a povoar as terras que futuramente formariam a vila por nome de Mumbucas, de propriedade de Joaquim Amaro.
A vila, que mais tarde passou a pertencer a José Machado, foi rebatizada, recebendo o nome de Chã das Palmeiras, por estar localizada em uma chã (terreno plano no alto de um morro) repleta de palmeiras. As palmeiras foram sendo dizimadas em face à povoação e a vila passa a ser conhecida por Chã Grande – nome atual – por estar localizada em uma chã consideravelmente grande.
O município foi instalado em 15 de março de 1964 e criado pela Lei Estadual nº 4961 em 20 de dezembro de 1963, sendo desmembrado da cidade de Gravatá.
Fonte: Wikipédia

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Poção

Poção é um Município da região Agreste de Pernambuco, conhecido pela renda renascença e pelas romarias ao Centro de Instrução Bíblica.
Fica distante cerca de 240 km do Recife e 28 km de Pesqueira, por onde se dá o seu principal acesso.
Saindo da BR-232, entrando no primeiro acesso a Pesqueira e depois no acesso a Poção, atravessamos a rodovia que segue até a cidade. No caminho, que não permite altas velocidades,podemos apreciar as belezas naturais que margeiam a estrada, com destaque a um trecho onde as árvores literalmente cobrem a rodovia, como se pode observar em uma das imagens abaixo.
Igreja de N. Sra. das Dores; Praça Monsenhor Estanislau.
Bem no centro da cidade, fica a imponente Igreja de Nossa Senhora das Dores. Infelizmente na nossa visita, se encontrava fechada, mas, populares nos repassaram as informações do Blog "Paróquia de Poção", que nos trouxe detalhes da bela Igreja: "Construção imponente de alvenaria de tijolo em calçada alta com planta retangular toda rebocada. Possui uma escada de acesso com 10 degraus. Seu frontispício é quadrangular com frontes triangular, encimado por uma pequena cruz de madeira.Tem duas torres sineiras, um pouco mais recuada da fachada. Cada torre tem um óculo e acima deste fica um belo campanário. A fachada principal tem três portas em madeira almofada e três portas de altura do coro,que possuem guarda-corpos em ferro trabalhado. Seu interior é de nave única,possui coro todo em cimento com guarda-corpos feitos em pequenas colunas em madeira. Logo na entrada, à esquerda fica a pia batismal,com imagem de S. João,protegida por porta de madeira. Mais à frente duas pequenas capelas laterais, possuindo belos altares com imagens. O altar-mor é em madeira bem trabalhada, tendo no centro a imagem de N. Sra. das Dores,ladeada por dois nichos com a imagem do Sagrado Coração de Jesus e São José."
A Igreja, bem como a Prefeitura Municipal ficam localizadas na Praça Monsenhor Estanislau. Embora possua poucas árvores, a praça é grande e aconchegante, possuindo um charmoso chafariz, bancos e outros locais para sentar e o busto.
Praça Monsenhor Estanislau e Entrada do Estádio Municipal.
Na Praça Monsenhor Estanislau, encontramos uma placa em pedra onde se lê: Poção, cavidade profunda onde os índios se abasteciam. Nome que originou o povoado, inaugurado em 07 de setembro de 1871. Segundo se sabe, a placa em questão fica sobre o referido poço.
Ao redor da praça, poucos imóveis conservam a arquitetura original dos séculos XIX e XX. Infelizmente, as cidades pernambucanas não detém políticas capazes de preservar a beleza e originalidade histórica de seus imóveis.
Poção possui um Estádio Municipal em homenagem a Malaquias Vieira.
Centro de Instrução Bíblica; Memorial Frei Henrique; Vista da Cidade.
Poção é uma das cidades pernambucanas onde o Turismo Religioso detém um grande fluxo de romeiros. Durante a semana santa eles visitam o Centro de Instrução Bíblica, onde, além da privilegiada localização e da arborização, se encontram várias esculturas religiosas e nichos representando as estações da Via Sacra, além do Cruzeiro.

Histórico do Cruzeiro de Poção:
O terreno do Cruzeiro foi comprado a Manuel Félix de Sousa, no dia 13 de maio de 1932, cujo valor foi de cem mil reis. No dia 31 de outubro do mesmo ano, uma sexta-feira por volta das 3 horas da tarde, a comunidade religiosa de Poção em procissão; e da cidade até o monte se conduzia uma cruz de madeira que fora colocada no Alto das Bem-Aventuranças. O vigário da freguesia era o franciscano Frei Estêvão e o bispo da diocese era Dom José de Oliveira Lopes, que ordenou a bênção da cruz pelos missionários Frei Bernardo e Frei Egídio. Em 1936 neste local é celebrada a primeira missa pelo Frei Eudorico. No ano de 1964, o primeiro delegado e subtenente de Poção, João Cordeiro, foi ao leste da cidade conduzindo o povo católico e pediu que se fizesse a limpeza em torno da cruz, logo após construiram uma estrada de acesso ao monte.
Fonte: Wikipédia
Grupo residencial Cruzeiro de Poção; Esculturas, Capela do povoado Gravatá; Centro da Renda Renascença.

As ruas próximas ao Centro de Instrução Bíblica fazem parte de um núcleo residencial denominado Grupo Residencial Cruzeiro de Poção. O interessante é que cada casa possui um nome relacionado a personagens da Bíblia e um nicho para abrigar uma imagem da Religião Católica.
Chamou atenção a imagem do Vaqueiro de joelhos em devoção à N.Sra. Infelizmente, a belíssima escultura não pôde ser fotografada devidamente em razão de ônibus escolares e/ou municipais, estacionados, impedirem a devida visão da mesma.

Estivemos em Poção em um Sábado. Chegamos por volta das 11 da manhã e não encontramos nenhum local aberto com renda renascença. Era dia de feira, não pudemos entrar em algumas ruas da cidade, de carro, no entanto, na entrada da cidade há uma espécie de centro de comércio de renascença, se encontra na última imagem acima, e o turista que vai até a cidade comprar, se não procurar muito pode sair decepcionado.

Histórico de Poção

As terras de Poção figuravam, em 1832, no espólio do capitão-mor Francisco Xavier Pais de Melo Barreto, que residiu na fazenda Poço dos Patos, no antigo termo de Cimbres, localizada à margem da atual estrada que liga Pesqueira a Poção. A fundação de Poção deu-se em 1871, pelo padre Monsenhor Estanislau Ferreira de Carvalho, ao erigir a capela de Nossa Senhora das Dores em terreno do patrimônio doado por Francisco José Bezerra, a quem coube a iniciativa de construir a primeira casa nas imediações de um grande poço, de onde adveio o nome da localidade – Poção. Pela Lei Provincial nº 1.230, de 24 de abril de 1876, foi classificado como distrito de paz, da comarca de Cimbres (hoje Pesqueira).
Em 4 de março de 1893, através de lei municipal, obteve as prerrogativas de distrito, entendido como unidade jurídica e administrativa do município autônomo de Cimbres, sediado em Pesqueira. A categoria de vila foi conferida a Poção, como às demais sedes de distritos da época, através da Lei Estadual nº 991, de 1º de julho de 1909. Em 1924, a atual cidade de Poção teve seu nome mudado para Sérgio Loreto, em homenagem ao então governador, que construiu a rodovia ligando a vila "acaiense" à sede municipal da época. Essa denominação permaneceu por seis anos, até que o governo instaurado com a revolução de 30 decidiu fazer retornar o nome anterior. Algumas tentativas houve no sentido de o nome Acaí substituir Poção, sem êxito, embora contasse com a simpatia da população local. O município de Poção foi criado em 29 de dezembro de 1953, desmembrado do de Pesqueira, tendo como sede a vila do mesmo nome, através da Lei Estadual nº 1.818, a mesma que criou a comarca. A instalação ocorreu em 22 de maio de 1954. O Decreto-Lei Estadual nº 61, de 5 de agosto de 1969, extinguiu a comarca de Poção, que passou a termo da comarca de Pesqueira.


Fonte: Prefeitura Municipal.