A Ilha foi um dos primeiros destinos de veranistas no litoral pernambucano e atualmente, fica lotada nos finais de semana e feriados.
Aproveitamos para visitar a maior parte de Itamaracá em um dia comum de semana. Pouca gente pelas ruas, a maioria das pessoas de férias ou à passeio. Ótimo dia pra tirar fotos dos monumentos!
Saímos de Itapissuma, atravessando a Ponte Getúlio Vargas sobre o Canal de Santa Cruz, que é uma mistura de braço de mar com foz de rios da região.
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Ponte Getúlio Vargas |
Tempos atrás, havia uma espécie de guarita no meio da ponte, uma vez que a Ilha abriga dois presídios e, até então as fugas eram frequentes.
Em razão de ser um dia de semana, decidimos não ir ao extremo norte da Ilha que, embora de rara beleza, nos faria passar por alguns quilômetros em uma estrada de terra no meio da mata e com um presídio pelo caminho. Mas, em breve, editaremos esse texto e incluiremos imagens da parte mais tranquila do município.
Em razão de ser um dia de semana, decidimos não ir ao extremo norte da Ilha que, embora de rara beleza, nos faria passar por alguns quilômetros em uma estrada de terra no meio da mata e com um presídio pelo caminho. Mas, em breve, editaremos esse texto e incluiremos imagens da parte mais tranquila do município.
Passamos então direto para o centro da cidade, subindo um pouco para encontrar a Igreja do Bom Jesus dos Passos.
A igreja fica com a frente para o norte. Próximo a ela há algumas casas com arquitetura antiga e muito bonitas. A avenida passa do seu lado direito, que é também o lado do mar.
A igreja fica com a frente para o norte. Próximo a ela há algumas casas com arquitetura antiga e muito bonitas. A avenida passa do seu lado direito, que é também o lado do mar.
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Igreja do Bom Jesus dos Passos e Casario Antigo. |
Também a poucos metros da Igreja, encontramos o Centro Cultural Estrela de Lia, local onde ocorrem as famosas Cirandas de Lia de Itamaracá, sempre tocadas e dançadas no Carnaval de Pernambuco.
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Praia de Jguaribe e Centro Cultural Estrela de Lia ao fundo. |
A praia de Jaguaribe fica entre a Praia do Pilar, que é o centro da cidade, e a foz do rio Jaguaribe.
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Praia de Jaguaribe. |
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Praça do Pilar e Igreja de N.Sra. do Pilar. |
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Interior da Igreja de N.Sra. do Pilar. |
A Igreja Matriz fica bem no centro da cidade, como é comum, e, como em Itapissuma, nossa cidade anterior, a Prefeitura e a Câmara Municipal são vizinhas.
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Jardins da Igreja de N.Sra. do Pilar, Prefeitura e Câmara Municipal. |
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Praia de São Paulo |
Continuando rumo ao Forte, registramos imagens da Igreja de São Paulo à beira da rodovia. Nesse ponto inicia Ilha à dentro, a Trilha dos Holandeses, que é feita a pé e chega ao povoado de Vila Velha.
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Igreja de São Paulo, Rodovia PE-01. |
A rodovia termina no Forte de Santa Cruz de Itamaracá, mais conhecido como Forte Orange, nome dado pelos Holandeses quando de sua construção, em homenagem à casa Orange-Nassau que governava os Países Baixos à época.
A praia do forte é bem servida de bares, sendo bem movimentada nos feriados, sobretudo por barcos que fazem a travessia para a Ilhota da Corôa do Avião, pertencente ao município de Igarassu.
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Praia do Forte |
O Forte é aberto ao público, e, mesmo sendo uma dia de semana normal, estava com muitos visitantes. A entrada é gratuita, mas dentro não observamos lanchonetes ou algo parecido.
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Forte Orange; Corôa do Avião, ao fundo. |
Dentre os fortes de Pernambuco que conhecemos, este é, sem dúvida, o maior. O pátio é muito grande e a área no entorno das muralhas permitiam bastante mobilidade aos soldados.
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Forte Orange |
Na imagem a seguir, observa-se a antiga frente do forte voltada para o Canal de Santa Cruz, onde havia a entrada original construída pelos holandeses.
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Forte Orange |
Os enormes canhões deviam acertar navios a quilômetros de distância. A explicação de não ter sido construído mais ao centro da ilha se deve ao fato dos holandeses planejarem conquistar a antiga capital, Vila da Conceição, atual Vila Velha.
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Forte Orange |
A Capela se encontra totalmente vazia. Somente a moldura do altar se sobressai às paredes brancas da construção.
No centro do pátio há uma cacimba. No entanto, fica a dúvida se, em razão da proximidade com o mar, de um lado, e o manguezal do outro, a qualidade da água seria boa.
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Capela, Poço e Muralha do Forte Orange |
Do Forte, fomos para Vila Velha. Embora estejam geograficamente próximos, o manguezal não permite chegar de carro direito pela praia do forte. Assim, retornamos em direção à Itapissuma e logo que avistamos a estrada para Vila Velha seguimos por ela.
A estrada é de paralepípedos, em bom estado, e a vila é bem rústica.
A Igreja de Nossa Senhora da Conceição se destaca no lugar. Os detalhes na fachada e a simplicidade do interior são bem interessantes.
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Igreja de Nossa Senhora da Conceição |
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Vista da Coroa do Avião, Vista do Pontal de Maria Farinha e Mirante Artesanato. |
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Igreja de Nossa Senhora da Conceição e Pelourinho |
Tivemos um pouco de sorte e conseguimos entrar nas ruínas da Igreja do Rosário dos Homens Pretos, a poucos metros do centro da vila. São ruínas de certo modo bem conservadas. Talvez pelo fato de haver um cemitério logo ao lado.
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Ruínas da Igreja de N. Sra. do Rosário dos Homens Pretos |
Parece que a antiga senzala teve usos diversos nos últimos anos. A Casa-Grande está de pé e a Fábrica aparenta estar bem conservada, o que é uma raridade nos Engenhos de Pernambuco na atualidade.
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Engenho São João. |
Em uma visita anterior, não propriamente à Ilha, mas em razão de um passeio de Catamarã, fizemos uma parada no Projeto Peixe-Boi Marinho que fica situado próximo ao Forte Orange.
A entrada é paga, mas vale a pena. Pudemos ver alguns desses simpáticos animais em 3 oceanários. Os monitores informaram que lá eles são identificados, tratados e reabilitados para a volta ao habitat natural.
Também tem um cinema em formato de Peixe-Boi e o teto por dentro tem o desenho da coluna do animal. Assistimos projeções de documentários a respeito da história do animal bem como da caça predatória que quase extinguiu a espécie. Ainda visitamos um museu e uma lojinha de suvenires.
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Projeto Peixe-Boi Marinho |
Histórico da Ilha de Itamaracá:
Os primeiros habitantes seriam náufragos, havendo também registros sobre a passagem dos portugueses João Coelho da Porta da Cruz e Duarte Pacheco Pereira, em 1493 e 1498, respectivamente.
Em 1526, já havia uma capela dedicada a Nossa Senhora da Conceição, de responsabilidade do padre Francisco Garcia, na Vila Velha, localizada à margem esquerda do Canal de Santa Cruz.
A ilha prosperava à sombra da economia açucareira. Em 1630, a Vila Velha possuia cem casas e uma Santa Casa de Misericórdia.
Os holandeses invadiram a ilha em 1631 e lá ergueram o Forte Orange, na entrada Sul do canal de Santa Cruz, construído em taipa de pilão. O forte tinha este nome em homenagem ao Príncipe holandês Frederico Henrique de Orange, tio de Maurício de Nassau. A Ilha de Itamaracá serviu de celeiro aos holandeses. Posteriormente, o forte passou a ser chamado Forte de Santa Cruz, já sob domínio português.
Em 1763, o rei dom João V comprou a ilha para a Coroa Portuguesa por 4 000 cruzados.
O distrito foi criado em 1 de maio de 1866, pela Lei Provincial 676. Já no século XX, ano 1958, fundou-se o atual município desvinculando-se do município de Igarassu. No ano de 1962 a sede do município da Ilha de Itamaracá, Pilar, foi elevada a categoria de Cidade e anos mais tarde em 1968 foi premiada pela empresa de turismo de Pernambuco, EMPETUR, com o título de Município de Interesse Turístico do Estado de Pernambuco.
Fonte: Wikipédia.
Olá! Gostaria de parabenizá-lo pelo blog e também deixar aqui o endereço do meu: http://marianadangueiros.blogspot.com.br/
ResponderExcluirCriei há pouco tempo, também aborda destinos turísticos, só que em todo o Nordeste.
Grata!!
Agradeço a visita, Mariana. Seu blog também é muito bom!
ExcluirVocê ta de parabéns espero que seja mas divulgado...
ResponderExcluirObrigado, Silvia. Contamos com nossos visitantes pra espalharem nosso blog entre os amigos.
ResponderExcluirVolte sempre!
Olá, muito bom o seu texto! Bem rico e resumido. Parabéns!
ResponderExcluirObrigado. Agradeço as palavras!
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